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INTRODUÇÃO

          A coluna vertebral humana é uma estrutura anatômica extremamente complexa do corpo humano, cuja função básica, ou seja, de sua estrutura óssea é suportar o corpo, protegendo as estruturas do sistema nervoso como o cordão espinhal/medula, as raízes neurais, e permitir o movimento do tronco. Assim, a coluna vertebral proporciona simultaneamente estabilidade, devendo manter-se alinhada e equilibrada, para resultar em uma postura ereta, permitindo ao mesmo tempo uma mobilidade suficiente do tronco.

         

         As desordens da coluna vertebral são relatadas desde a antiguidade, na Índia, no Egito, e na medicina antiga grego-romana (460-375 a.C.), onde Hipócrates descreveu a anatomia e os primeiros relatos documentados das doenças da coluna vertebral.

         O decorrer do tempo, as novas gerações, as atividades profissionais, foram marcados por transformações ocupacionais determinadas pela revolução industrial, e estas mudanças determinaram o aparecimento de novas doenças, tornando-se as responsáveis pela incapacidade funcional do ser humano e do trabalhador.

         Na prática médica diária, em diversos centros médicos do mundo, observam-se palavras, expressões, utilizadas pela população, pacientes, os quais procuram referendar os sinais e sintomas resultantes de doenças que comprometem a coluna vertebral: nos segmentos Cervical (Pescoço), Dorsal (Tórax), Lombar, Sacral, e Cóccix. São exemplos: ...DOR NAS COSTAS, ...MAU JEITO NO PESCOÇO (dor na coluna cervical), ...TORCICOLO, ...DOR NAS CADEIRAS, ...DOR NOS RINS (dor na região lombar), ...DOR NO CIÁTICO, que compreende a dor nas coxas, pernas, pés, acompanhadas ou não de formigamentos, queimações, dormências, agulhadas, etc.

         No contexto envolvendo a coluna vertebral, a HÉRNIA DE DISCO é a principal doença do disco intervertebral, resultando como um dos grandes problemas de saúde pública na sociedade mundial industrializada.

        Na maioria das vezes, a dor lombar baixa (dor nas costas) está associada à degeneração do disco intervertebral, sendo a segunda queixa ou sintomatologia mundial mais comum que merece atendimento médico (Cypress, 1983). Dados da Organização Mundial de Saúde demonstram que cerca de 80%-90% da população adulta experimentarão durante as suas vidas, pelo menos, um episódio de dor lombar, e 5% deverão evoluir com uma sintomatologia de ordem crônica. Frente a esta realidade, no final do século XX, ocorreu uma revolução do conhecimento científico, e o surgimento de pesquisas e estudos que proporcionaram novos meios de investigação diagnóstica e, consequentemente, direcionamento de tratamentos mais eficazes e uma conduta terapêutica de melhor resolução ao ser humano.

Cirurgia da coluna vertebral no início do século passado
Cirurgia da coluna vertebral no início do século passado

Os estudos de imagem (EXAMES COMPLEMENTARES - RADIOLÓGICOS) evoluíram positivamente, trazendo inúmeros recursos para investigação diagnóstica mediante as queixas, os sinais e sintomas resultantes da coluna vertebral relatados pelos pacientes.

         Ao contrário do que possa ser sugerido como ultrapassado, o RAIO-X da coluna vertebral ainda é um exame de imagem complementar de real importância no auxílio diagnóstico. A MIELOGRAFIA, exame da coluna vertebral com uso de contraste, muito utilizado em um passado não muito distante, auxiliou o neurocirurgião no tratamento das doenças da coluna vertebral de seus pacientes, como as hérnias de disco, os tumores medulares, etc. Na década de 1970, com uma nova evolução das imagens radiológicas, o surgimento da TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA trouxe novos recursos com imagens bidimensionais e, final da década de 80, a RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA trouxe um ganho enorme à população mundial e aos médicos, com capacidade de obtermos um conhecimento biológico, anatômico, fisiológico, estrutural, nas doenças da coluna vertebral, com imagens tridimensionais para que os médicos pudessem diagnosticar e tratar mais precocemente, com maior segurança, as doenças decorrentes da coluna vertebral de seu paciente.

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Dr. João Francisco Crosera

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