top of page

DENSITOMETRIA ÓSSEA

    A densitometria óssea é um exame ou método de diagnóstico rápido, simples e não invasivo, com baixa exposição à radiação, até dez vezes menor que a exposição gerada por uma radiografia normal de tórax, que serve para medir a quantidade de massa mineral óssea existente em uma dada região do corpo. É ideal para o diagnóstico da osteoporose e da osteopenia por demonstrar a redução da massa óssea de maneira precoce e precisa. O grau de diminuição de massa óssea é determinado através dos valores da densidade mineral óssea (DMO) que mede a quantidade de mineral existente. A densitometria óssea é um teste rápido, e indolor para a medição da densidade mineral óssea. A densitometria óssea dura em média cinco minutos para coluna e fêmur e dez minutos para corpo total. 

 

Porquê medir a densidade óssea?


    O corpo humano sofre alterações da massa óssea ao longo da sua vida. Até os 18-21 anos de idade atinge-se a quantidade máxima de massa óssea no organismo. Após os 40 anos, a massa óssea começa a diminuir devido a vários fatores como a menopausa no caso das mulheres, mas também devido a doenças crônicas como anemia e distúrbios hormonais, ou uso crônico de medicação como esteroides e quimioterapia, o que leva ao aumento de risco de fraturas e doenças como a osteoporose.

 

O que é a osteoporose?


    A osteoporose é uma doença caracterizada pela perda de massa óssea normal e deterioração do tecido ósseo resultando na fragilidade óssea e aumentando os riscos de eventuais fraturas do nosso corpo.

 
   Para o diagnóstico da osteoporose, normalmente é realizado um estudo de densitometria junto à coluna lombar e colo do fêmur (região proximal). Mas, por vezes, também se estuda a região do punho e o corpo inteiro, porque essas áreas do nosso esqueleto ósseo são as que mais estão sujeitas ao risco de fraturas.


    Se o doente for obeso (+120 Kg) o estudo da densitometria será realizado na região do punho. Também se aplica no caso do paciente que apresenta próteses, materiais metálicos na coluna lombar e próteses de quadril. 

Como é realizada a densitometria óssea?

   No dia do exame da densitometria óssea, o paciente não deverá utilizar-se de roupas com materiais metálicos, pois podem interferir no resultado do mesmo. Recomenda-se não ingerir qualquer alimento que contenha composição de cálcio no dia do exame para  evitar interferências no resultado.

  

   A densitometria óssea, é realizada por técnico especializado em radiologia e medicina nuclear. O paciente  deverá manter-se  em posição deitada, e  confortável sobre uma mesa enquanto o equipamento que faz o exame (densitômetro) percorre a área  do corpo a ser examinada. O laser do aparelho passará em movimentos sinuosos sobre os órgãos a serem analisados, e irá digitalizar seus ossos e medir a quantidade de radiação que eles absorvem.  Durante o exame o doente não  pode  movimentar-se. O teste de densitometria óssea deverá ser feito em pelo menos dois ossos diferentes, de preferência o quadril e a coluna vertebral. No caso das crianças, é feito o scanner do corpo inteiro e coluna vertebral. A densitometria óssea não causa dor.

01.jpg
02.jpg

   Esta escala observada abaixo, compara um valor da densidade mineral óssea (DMO) de um determinado indivíduo com o valor médio da DMO de uma população de adultos jovens do mesmo sexo (valor que representa a massa óssea máxima, também chamada pico de massa óssea). De acordo com a OMS, diz-se que há osteoporose quando o índice T demonstrar valores inferiores a -2,5 DP e osteopenia quando o índice T se situar entre -1 e -2,5 DP. Valores superiores a -1 são considerados normais.

Quem deve realizar o exame?


   Conforme orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), a ICSD – Sociedade Internacional de Densitometria Clínica, etc, as indicações são para que o exame seja realizado nas mulheres com idade inferior a 65 anos e homens com idade inferior a 70 anos. Nas crianças poderá ser realizado se forem observados um ou mais fatores de risco abaixo indicados.
 

03.jpg

    A consulta clínica com o médico assistente é essencial para determinar a necessidade do exame, e aqueles que preenchem um dos critérios abaixo:

 

  • Baixo peso;

  • Consumo excessivo de álcool;

  • Fratura vertebral prévia;

  • Doenças que aumentam o risco de osteoporose;

  • História familiar de osteoporose;

  • Medicações que elevem o risco de osteoporose, p.ex.: corticosteróides;

  • Monitorar a osteoporose já diagnosticada;

  • Tabagismo.

    O procedimento poderá ter também aplicação em pediatria, para acompanhar o crescimento da criança e do adolescente.
   

    O exame não é recomendado a mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, não só por causa do risco de radiação para o feto, embora seja mínimo, mas também pela possível mudança dos valores de referência devido ao fato do feto estar na área abrangida pelo exame. Pessoas que fizeram exame com contraste de iodo ou bário não podem fazer a densitometria óssea durante 1-2 semanas a depender do contraste utilizado.


    Cirurgia ortopédica extensa ou prótese extensa na região avaliada: no caso de pessoas que têm próteses em um fêmur, é feita a avaliação do outro. Para pessoas que têm prótese na coluna vertebral, é feita uma análise do fêmur e outra do antebraço. Os indivíduos obesos necessitam de aparelhos que suportam maiores pesos.


   Periodicidade: A densitometria óssea é realizada a cada 1 a 2 anos, a depender do controle da osteopenia - osteoporose determinado pelo médico assistente. Intervalos mais curtos podem ocorrer em casos de rápida perda óssea, como em pessoas que utilizam medicamentos a base de corticosteroides. 


   Não há nenhuma recomendação especial após o exame de densitometria óssea. A pessoa pode sair do laboratório e prosseguir normalmente com as suas atividades.

 

O que significam os resultados?

    O exame é realizado para identificar qual a sua densidade óssea, e se você tem osteopenia ou osteoporose, e ajudar a avaliar seu risco de fratura. A imagem dos resultados é como as fotos de um Raio-X, só que as imagens são menos nítidas, mediante a quantidade diminuída de radiação. É como se fosse uma radiografia em menor resolução. Os seus ossos são comparados com os de uma pessoa jovem e saudável. A partir disso, é calculado o T-score, um padrão de referência internacional desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde. É ele que demonstra quanto você está próximo ou distante desse ideal. O T-score inicia no número zero (que representa a média), e parte para uma escala de números negativos ou positivos e quanto mais negativo for o número, mais longe sua massa óssea está do ideal.
    O resultado para crianças utiliza o Z-score e não o T-score. O Z-score compara a massa óssea da criança com a média para a mesma idade. O resultado não é de osteopenia ou osteoporose e sim dentro da média ou abaixo da média para a idade.

 

Valores de referência:

Para adultos, isto é, homens com 50 anos ou mais, e mulheres a partir de 40 anos (período de transição da menopausa) ou mulheres na menopausa são utilizados os ossos da coluna vertebral, do fêmur ou do antebraço:
 

  • Normalidade: T-Score de 0 a -1,0 DP (Desvio Padrão)

  • Osteopenia: T-Score de - 1,0 a -2,4 DP

  • Osteoporose: T-Score de -2,5 ou menos.

Fale Conosco

Dr. João Francisco Crosera

Av. Angélica nº 2466 - Cj.33 - Higienópolis - São Paulo - SP

11. 3258-4176 | 11. 3120-5001 | 11. 99294-0496 

bottom of page