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CINTILOGRAFIA ÓSSEA

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  A cintilografia óssea é um método diagnóstico por imagem da Medicina Nuclear, devendo ser realizado em serviço especializado de medicina nuclear com estudo de todo o esqueleto, obtido através da injeção venosa de uma substância radioativa que se concentrará nos ossos, sobretudo nas células de maior atividade metabólica, e que será posteriormente captada como imagem por uma câmara especial, chamada gama-câmara.

  A quantidade de radiação injetada no paciente é mínima (comparável a de uma radiografia normal), sem nenhum dano ao paciente. A cintilografia foi introduzida na Medicina em meados dos anos 50. A cintilografia óssea é um dos procedimentos mais antigos e estabelecidos da medicina nuclear, representando mais de 1/3 dos exames realizados na especialidade.

  Um dos principais objetivos  da cintilografia óssea é diagnosticar metástases ósseas de tumores oriundos de outros órgãos (em geral de pulmão, próstata  ou mama), mas  também contribui  no diagnóstico de tumores  ósseos, infecções  ou  processos   inflamatórios  ósseos, doenças metabólicas dos ossos, necroses ósseas, fraturas  de estresse em atletas ou pessoas que praticam atividade física, bem como à avaliação de próteses ósseas, etc.


   A cintilografia óssea consiste basicamente na infusão venosa de radio-fármaco (difosfonados-metilenodisfofonato, marcado com tecnécio-substância radioativa) que permite o rastreamento do esqueleto como um todo.

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Quais são os riscos da cintilografia óssea?

   A realização deste meio diagnóstico praticamente não oferece riscos. Eles se resumem apenas à possibilidade de reações adversas ou alérgicas passageiras aos medicamentos, mas ainda assim, são muito raros. O tempo estimado  para realização do exame é de cerca de  30-40 minutos.  O paciente será colocado sobre uma  mesa  deslizante, o qual registrará  na tela de  um computador  uma  série  de  imagens de todo seu esqueleto, destacando os pontos de concentração da substância radioativa, quando presentes.     

         

    O resultado do exame consta de um laudo médico destacando os pontos de eventuais concentrações do material radioativo (se houver), o qual deverá ser analisado pelo médico especialista em medicina nuclear.

 

   A cintilografia não  está indicada nas mulheres grávidas, ou com eventual possibilidade  de gravidez, e mesmo naquelas que estão amamentando.

   A cintilografia óssea  não requer nenhum preparo prévio, nem mesmo jejum  ou suspensão de medicação, e preferencialmente o paciente deverá vestir  roupas  leves, sem detalhes metálicos, e nenhum  cuidado especial após  o exame, podendo o paciente retomar suas atividades normais, logo após a sua realização. Recomenda-se  que  nas 24 horas subsequentes  ao procedimento deva  ser evitado contato  intensivo com mulheres grávidas ou bebês (babás, creches, berçários, etc.),e  deverá beber bastante líquido, para forçar a diurese e a eliminação da medicação injetada. Se possuir exames recentes relacionados ao seu caso (cintilografias prévias, radiografias, tomografias, ressonância, ultrassom, biópsias, relatórios médicos) é importante  apresentá-los para estudo comparativo.

   A cintilografia óssea permite a detecção precoce de qualquer condição que aumente o metabolismo dos ossos, dentre os quais se destacam:

  • Pesquisa de metástases (infiltração dos ossos por câncer, em geral de pulmão, próstata e mama);

  • Infecções e inflamações dos ossos – osteomielite (principalmente em crianças);

  • Osteonecroses (interrupção do suprimento sanguíneo para o osso);

  • Dores lombares (suspeita de sacroileíte ou espondiloartropatias);

  • Fraturas de estresse, em geral nos atletas;

  • Avaliação tardia de próteses, principalmente dos quadris;

  • Avaliação e seguimento de tumores ósseos;

  • Doenças osteometabólicas (Paget, displasias, raquitismo, hiperparatireoidismo, etc.).

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Dr. João Francisco Crosera

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