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DOPPLER TRANSCRANIANO

- O Doppler transcraniano (DTC), é um exame complementar que auxilia  na avaliação, no diagnóstico, e  consequentemente nas  condutas dos tratamentos  neurológicos  das doenças do sistema  nervoso central, por exemplo nas  doenças  cerebrovasculares isquêmicas e  hemorrágicas, nos traumatismos cranianos, no pós-operatório de procedimentos neurocirúrgicos: craniotomias de tumores cerebrais, aneurismas cerebrais, procedimentos endovasculares cerebrais, como por exemplo nos aneurismas, má-formações artério – venosas, etc.

 

 - O Doppler transcraniano permite realizar uma avaliação cerebrovascular rápida, segura e não-invasiva, através do crânio.  O exame poderá ser realizado por várias vezes, sem riscos ao paciente, e permite uma avaliação de controle de evolução da  doença neurológica em pacientes clínicos-neurológicos e neurocirúrgicos, que possam apresentar modificações do fluxo sanguíneo cerebral, por exemplo: como avaliar o vasoespasmo das artérias cerebrais.

 

- O Doppler transcraniano foi introduzido em 1982 por Aaslid. O princípio básico é avaliar e medir o fluxo sanguíneo nas artérias cerebrais intracranianas, através de um transdutor na calota craniana, onde a parede óssea é mais delgada, por exemplo a região temporal, a via orbitária, e suboccipital.

 

- A região craniana temporal permite identificar e avaliar na grande maioria dos pacientes a velocidade do fluxo sanguíneo nas artérias cerebrais por exemplo: artéria carótida interna, artéria cerebral média, artéria cerebral anterior e posterior. A via orbitária permite avaliar a velocidade do fluxo sanguíneo da artéria oftálmica e artéria carótida interna, enquanto a via sub-occipital permite avaliar o fluxo sanguíneo da artéria basilar e artérias vertebrais. Cerca de menos de 10% dos pacientes existe uma dificuldade para avaliação do fluxo sanguíneo cerebral mediante esta técnica.

- A realização deste meio de complementação diagnóstica deverá ser realizado mediante  o  histórico  do  paciente.

 

-O Doppler transcraniano  juntamente com  a angiografia por ressonância nuclear magnética permite colaborar no diagnóstico das  doenças  vasculares dos cerebrais e cervicais. Abaixo pode-se observar algumas doenças  neurológicas  onde o Doppler transcraniano tem uma  grande  contribuição para  diagnóstico das  doenças  vasculares como os acidentes  vasculares  cerebrais isquêmicos e hemorrágicos, pós-operatórios neurocirúrgicos, traumatismos  cranioencefálicos:

 

  • Doenças arteriais intracranianas: 

estenoses  de artéria carótida intracraniana-cerebral média; acompanhamento nos  pacientes submetidos a tratamento endovascular, como stent em artérias cerebrais;

  • Doenças arteriais extracranianas: 

no diagnóstico das estenoses  arteriais / oclusões de artéria carótidas;

  • Embolia de origem cardíaca: 

        pacientes com etiologia de êmbolos  cardíacos podem ser  diagnosticados  nas  artérias cerebrais de   pacientes  com  fibrilação atrial, valvulopatias, endocardite, foramen oval, etc;

  • Doença arterial não aterosclerótica:

        dissecção da artéria  carótida-cervical, oclusões  da  artéria  cerebral  média  por embolias; dissecção da  artéria vertebral;

  • Fase aguda do Acidente vascular cerebral isquêmico: 

Agudo: em caso de oclusão arterial aguda, permite auxiliar na avaliação do restabelecimento do fluxo sanguíneo após terapia antitrombolítica;

 

  • Na Hemorragia subaracnóidea:

por exemplo no sangramento resultante de  um aneurisma  cerebral permite  avaliar  o vaso espamos das artérias  cerebrais;

  • No traumatismo craniencefálico:

        avaliar o fluxo  sanguíneo cerebral nos  traumatismos craniencefálicos, onde observamos  contusões hemorragias  subaracnóideas, lesão axonal, etc;

  • Nas doenças infecciosas: 

as  doenças  intracranianas  primárias  ou não,  que comprometem os  vasos cerebrais;

 

  • Na hipertensão intracraniana:

        resultante de hemorragias intracerebrais, tumores  cerebrais; etc;

 

  • No diagnóstico de morte encefálica:

Juntamente com exame  neurológico, exame  clínico, auxilia  do diagnóstico de morte encefálica;

 

  • Pós-operatório neurocirúrgico: 

craniotomias  para  tumores, descompressões cerebrais  por  acidente vascular encefálico agudo, traumatismos crânio-encefálicos; endarterectomia  de carótida, aneurismas  má formações arte-rio venosas  dos vasos  cerebrais .

  • Nas  doenças  hematológicas:

Para avaliarmos riscos de  acidenta vascular cerebral;
 

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Figura: Demonstração do doppler transcraniano

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Dr. João Francisco Crosera

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